Tempos Desafiantes Para Os Proprietários De Bares E Discotecas

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E ninguém imaginava que seria possível e necessário, de um dia para o outro, fechar negócios ao fim de vários anos a pensar na inovação, profissionalismo, sustentabilidade, investimento e crescimento. 

Enquanto grande parte de todos as outras áreas “reclamam” que em poucos dias foi necessário implementar o teletrabalho, repensar turnos e horários de trabalho e dotar as equipas com meios necessários para tal. Os bares e discotecas nem tão pouco tiveram a oportunidade de se reinventar. 

Apesar de que alguns ainda tentaram modelos de negócio de take away de cocktail, mas, sejamos realistas, quem visita estes espaços noturnos procura a experiência, a bebida é apenas um “pretexto”.

À medida que iam sendo ultrapassadas com sucesso as fases de emergência e contingência e o mercado ia “abrindo”, as maiores restrições mantinham-se para os bares. 

As discotecas, essas então nem restrições tinham, as ordens eram manter-se encerradas e ponto final. Sinceramente, nem sei como os proprietários conseguiram sobreviver financeiramente e psicologicamente.

O mundo está a repensar o modo como gerir equipas à distância, que tipo de liderança adotar, que lições tirar desta pandemia, que tipo de trabalho escolher para as suas organizações – presencial; virtual ou hibrido, etc.

Enquanto se criam produtos digitais quase que diariamente para a nova realidade, as empresas se reinventam, as transportadoras estão “loucas” com o crescimento do número de entregas e as UBERS “da vida” prosperam, os bares e discotecas são “dizimados”.

Pessoalmente conheci muitos casos que tiveram que mudar o CAE (código de atividade económica) para SNACK-BAR para poderem sobreviver e isto é o máximo que a imaginação consegue fazer.

E agora, que parecia que tudo se iria resolver vem outro “balde de água fria”. Ainda que os espaços possam estar abertos poucos são aqueles que se dão ao trabalho de ir fazer “testes covid” para poderem entrar num bar e discoteca.

Para juntar à “festa” e percebendo completamente a situação, com estes espaços de diversão noturna fechados os seus colaboradores tiveram que procurar novas formas de subsistência, formas essas que lhes permitiram conhecer trabalhos onde muitas vezes têm melhores remunerações, estabilidade e horários mais “leves e flexíveis”, contribuindo para uma elevada escassez de recursos humanos em toda a restauração e hotelaria.

Posto tudo isto e muito mais que ficou por dizer, deixo aqui as minhas palavras de solidariedade para todos os patrões de bares e discotecas: “Tiro-vos o meu “chapéu”, Vocês são extremamente resilientes e corajosos, desejo-vos toda a força do mundo! 

A todos Vós o meu grande Bem-Haja! 

ESTAMOS JUNTOS!

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